terça-feira, 11 de junho de 2013

Morte súbita

Que súbita vontade foi esta de
dar-te
de repente
sonetos em sussurro

em dístico descente
embrulhados

em papel feito gentilmente
emprestado

de uma lágrima
que sorria                  
               do teu rosto
                                 de seda

Uma prosódia pra você

Neste diálogo
meu e teu
tu aprendes
               tu
eu apreendo
             -te

De quantos tu precisarei eu
para que enfim entenda(s)
o turvo tu mistério
ouve-se porque se quer

tu, tu, tu...